Mário Mascarenhas: (Cataguases, Nasceu 21 de janeiro de 1929 e Faleceu em 1992) foi um acordeonista e compositor brasileiro.
Iniciou seus estudos de acordeão aos 15 anos de idade, na sua cidade natal. Serviu na Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial, participando das ações da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Durante a guerra feriu-se e foi transferido para os Estados Unidos, onde aprendeu alguns métodos de acordeão e aperfeiçoou seu domínio sobre o instrumento. Morou por três anos nos Estados Unidos, inclusive recebendo certificado pelo aprendizado do acordeão. Também morou por dois anos na Argentina, onde recebeu maiores instruções sobre o instrumento e recebeu outro certificado.
Logo após criou métodos de aprendizagem de acordeão, piano, flauta-doce (principalmente com forma didática para crianças), violão e teclado, além de criar arranjos e coletâneas de obras consagradas, muitas vezes simplificando-as. O modo como seu método é apresentado nas obras varia desde músicas folclóricas brasileiras e estrangeiras, adaptações e cópias de músicas clássicas e eruditas.
Durante a década de 1950, no Brasil, o acordeão foi um instrumento muito popular, devido ao grande sucesso de Luiz Gonzaga; com isso, os métodos de Mário Mascarenhas e suas aulas foram procurados com grande frequência, fazendo com que ele reunisse professores e estudantes de suas academias de acordeão em um concerto de mil acordeões no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Marcos Valle, Edu Lobo, Gilberto Gil, Roberto Menescal, Eumir Deodato e Francis Hime iniciaram seu aprendizado musical tocando acordeão com Mário Mascarenhas.
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Quando o dia da paz renascer
Quando o Sol da esperança brilhar
Eu vou cantar
Quando o povo nas ruas sorrir
E a roseira de novo florir
Eu vou cantar
Quando as cercas caírem no chão
Quando as mesas se encherem de pão
Eu vou sonhar
Quando os muros que cercam os jardins
Destruídos então os jasmins
Vão perfumar
Vai ser tão bonito se ouvir a canção
Cantada, de novo
No olhar do homem, a certeza do irmão
Reinado, do povo
Quando as armas da destruição
Destruídas em cada nação
Eu vou sonhar
E o decreto que encerra a opressão
Assinado só no coração
Vai triunfar
Quando a voz da verdade se ouvir
E a mentira não mais existir
Será enfim, tempo novo de eterna justiça
Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim