A promoção para cursos EAD, Educação à Distância, vale até 20 de abril de 2023.
Os cursos que terão bolsa de 50% durante o curso todo:
Curso Superiores de Tecnologia, Estética e Cosmética, Gastronomia, Podologia, Recursos Humanos;
Curso de Licenciatura em Música.
porRedação CONCERTO08/03/2021
Luta contra preconceitos, reconhecimento tardio, momentos históricos, obras inovadoras, criação de novos espaços, aposta na experimentação: conheça abaixo a trajetória e a obra de vinte e uma compositoras.
Hildegard von Bingen (1098-1179)
Uma das figuras mais fascinantes de sua época, Hildegard von Bingen foi monja, mística, teóloga, compositora, dramaturga, escritora. Sua produção musical, na escolha de temática, dialoga com suas ideias a respeito da teologia e de suas visões sobre a existência: para ela, a vida era resultado da união harmoniosa entre corpo e espírito, entre a vontade humana, a natureza e a graça divina.
Barbara Strozzi (1619-1677)
Em meados do século XVII, Barbara Strozzi ficou conhecida em Veneza por suas composições vocais de temática secular, apesar de também ter se dedicado à música sacra (nesse universo, deixou obras como Mater Anna, dedicada a Anna de Medici). Suas obras carregam enorme lirismo e colocam enorme importância na qualidade vocal do intérprete. Privilegiava, ao escrever, a voz de soprano.
Louise Farrenc (1804-1875)
Aluna de piano de Johann Nepomuck Hummel, Louise Farrenc costumava se apresentar ao lado do marido, o flautista Aristide Farrenc. O talento ao piano fez dela, por mais de três décadas, professora do instrumento no Conservatório de Paris. Como compositora, depois de se dedicar a peças para piano solo, passou a escrever obras orquestrais e de câmara, com destaque para o Noneto (entre os músicos que fizeram a estreia da peça estava o violinista Joseph Joachim).
Fanny Mendelssohn (1805-1847)
Boa parte da obra de Fanny Mendelssohn não foi publicada em vida. E, em alguns casos, acabaram editadas como se fossem de seu irmão Felix Mendelssohn. Isso por conta da resistência de sua família em tê-la atuando como compositora. Desde os anos 1970, no entanto, sua obra tem sido resgatada, incluindo seu conjunto de mais de 250 canções. Sua Easter Sonata, por exemplo, só foi apresentada como sua em 2012.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
Pianista e compositora, Chiquinha Gonzaga é figura fundamental para se entender os caminhos da música brasileira na passagem do século XIX para o século XX. Autora de peças para piano solo, canções e operetas, participou ativamente do desenvolvimento da música urbana carioca. De ascendência negra, lutou pela Abolição da Escravidão, além de se envolver em outras causas marcantes da época.
Teresa Carreño (1853-1917)
Conhecida como a “valquíria do piano”, a venezuelana Teresa Carreño esteve nos palcos por mais de cinquenta anos, apresentando-se em especial nos Estados Unidos, onde conquistou fama sem precedentes. Sua produção como compositora é formada em especial por obras para piano solo – são mais de 75 –, mas ela também escreveu canções, peças para coro e música instrumental.
Cécile Chaminade (1857-1944)
Nascida em Paris, fez o primeiro recital com obras próprias aos 8 anos de idade, chamando atenção do meio musical francês, em especial de Georges Bizet. Fez carreira de destaque como intérprete na Inglaterra e em sua terra natal. Entre suas principais obras, estão as canções, publicadas com sucesso durante sua vida. Suas peças para piano eram usadas nos cursos do Conservatório de Paris.
Amy Beach (1867-1944)
Pianista, Amy Beach foi obrigada pelo marido a fazer apenas um recital por ano. Dedicou-se, então, à composição. Em 1896, a Gaelic Symphony fez história ao ser estreada pela Sinfônica de Boston: foi a primeira sinfonia encomendada a uma mulher nos Estados Unidos. Nascida em New Hampshire, escreveu também um concerto para piano e uma Missa, além de música de câmara para diversas formações.
Germaine Tailleferre (1892-1983)
Com o apoio da mãe, já que seu pai se opunha a seus estudos de música, a francesa Germaine Tailleferre integraria anos mais tarde o chamado Les Six, grupo que reunia os compositores Georges Auric, Louis Durey, Arthur Honegger, Darius Milhaud e Francis Poulenc. Escreveu concertos, peças de câmara e balés (encomendados por Sergei Diaghilev), além de ter sido pioneira na composição da música para cinema.
Lili Boulanger (1893-1918)
Lili Boulanger, nascida em uma família de músicos, foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio de Roma de composição. Morreu jovem, aos 25 anos, deixando uma seleção de peças para solista vocal e coro, poemas sinfônicos e uma ópera inacabada, escrita a partir de poemas de Maurice Maeterlinck. Sua irmã Nadia, além de compor, foi uma das principais professoras de composição do século XX.
Eunice Katunda (1915-1990)
Eunice Katunda fez sua estreia como pianista ainda na adolescência, apresentando-se com orquestra em São Paulo e no Rio de Janeiro. Estudou composição com Hans Joachim Koellreutter e foi representante do movimento Música Viva. Filiada ao Partido Comunista, entendia que a música deveria ser uma ferramenta de integração social e humana, estando a serviço da construção de uma ideia de coletividade.
Esther Scliar (1926-1978)
Nascida em Porto Alegre, Esther Scliar formou-se compositora no Rio de Janeiro, sofrendo influência do Grupo Música Viva. Uma de suas peças mais importantes é a Sonata para piano, ainda que sua obra tenha incluído diferentes gêneros, inclusive a música para teatro. Como professora, orientou artistas como Milton Nascimento, Egberto Gismonti e Ronaldo Miranda.
Sofia Gubaidulina (1931)
Nome-chave da composição russa da segunda metade do século XX, Sofia Gubaidulina ganhou fama internacional a partir dos anos 1980, com seu concerto para violino Offertorium. Suas obras estão ligadas à ideia de transcendência humana e costumam ser associadas à noção de “espiritualismo místico”. A percussão também tem lugar importante em sua criação, marcada pela inovação e pela busca de novas sonoridades.
Jocy de Oliveira (1936)
Como pianista, Jocy de Oliveira trabalhou de perto com compositores como John Cage, Luciano Berio, Igor Stravinsky e Claudio Santoro. Desde cedo, no entanto, nutriu interesse pela composição, escrevendo obras históricas na cena brasileira, como Apague meu spotlight, cuja estreia foi a primeira apresentação no país de um espetáculo de música eletroacústica. O teatro musical tem importância central em sua obra, que trata de temas como a condição da mulher na sociedade e o preconceito perante a diferença.
Marisa Rezende (1944)
Criadora do grupo Música Nova, em 1988, Marisa Rezende desenvolve importante carreira como professora: atuou durante mais de vinte anos na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua obra como autora é marcada por uma constante investigação estética que une tanto ensinamentos da vanguarda quanto o uso da consonância. A variedade de sua obra vem da recusa da rigidez na busca de caminhos sonoros.
Kaija Saariaho (1952)
A finlandesa Kaija Saariaho trabalhou durante anos no Ircam, em Paris, e define sua música como uma tentativa de “responder a questões técnicas relacionadas à forma e ao material sonoro”. Em sua vasta produção, ela própria costuma destacar a importância da voz e, em especial, suas óperas, como L’amour de loin, Innocence e Émilie, nas quais articula a escrita para grande orquestra com recursos eletrônicos.
Pamela Z (1956)
A compositora norte-americana recebeu distinções como o Prêmio de Roma e tem sua obra marcada por um forte desejo de experimentação. Costuma utilizar linguagem multimídia, com forte impacto visual, em obras escritas para conjuntos como o Quarteto Kronos. Também trabalha com o Bang on a Can, centro de música contemporânea baseado em Nova York, e já escreveu música para a companhia de Pina Bausch.
Tatiana Catanzaro (1976)
Doutora em música e musicologia pela Universidade de Paris IV – Sorbonne, Tatiana Catanzaro, desenvolveu o pós-doutorado também na França, no Ircam. Escreveu obras para grupos brasileiros e europeus, como a Camerata Aberta e o Itinéraire. Atualmente é professora de composição e novas tecnologias no Departamento de Música da Universidade de Brasília.
Michelle Agnes (1979)
Nascida em Campo Grande, Michelle Agnes formou-se e mais tarde fez doutorado na Universidade de São Paulo. Mudou-se para a Europa em 2013, onde teve aulas como Salvatore Sciarrino e foi pesquisadora do Ircam. Também passou uma temporada na Universidade de Harvard, onde sua obra foi definida como a exploração dos limites entre “o gesto e a escrita, a composição e a improvisação”. Vive hoje em Paris.
Caroline Shaw (1982)
Em 2018, a norte-americana Caroline Shaw foi a mais jovem vencedora do Prêmio Pulitzer de música pela composição Partita para oito vozes, elogiada pelo júri pela forma como une “fala, sussurros, murmúrios, melodias sem palavras e efeitos vocais inovadores". Já teve obras encomendadas por orquestras como as sinfônicas de Baltimore e Seattle e por grupos de câmara como o Brentano Quartet.
Valéria Bonafé (1984)
Aluna de Heloisa Zani e Willy Correa de Oliveira na USP, estudou também com Aylton Escobar e Silvio Ferraz. Viveu na Alemanha, onde pesquisou para o doutorado em Stuttgart. É uma das criadoras da rede Sonora - Músicas e Feminismos. Realiza pós-doutorado no Núcleo de Sonologia da USP. Entre os assuntos que a interessam, ela ressalta as noções de sonoridade e de imagem; as dimensões da memória e do afeto; a oralidade e o espaço (auto)biográfico; a escuta e o campo dos feminismos.
Sonora: músicas e feminismos é uma rede colaborativa que reúne artistas e pesquisadorxs interessadxs em manifestações feministas no contexto das artes. Surgiu em abril de 2015 a partir da necessidade de trazer visibilidade e possibilitar o diálogo sobre o trabalho artístico das mulheres. Desde então, fazemos reuniões semanais presenciais no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com apoio do NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP, com transmissão online e participação virtual de membrxs da rede. Sonora propõe a criação e ocupação de espaços, a realização de pesquisas e debates, e está envolvida em atividades musicais e sonoras de diversas vertentes. Sonora é atravessada por incertezas, indefinições, reticências, aberturas, afetividades, sensibilidades, ruídos.
Realizamos cinco atividades regulares:
a série Vozes, que recebe mulheres artistas para apresentarem e falarem sobre seus próprios trabalhos;
a série Visões que recebe pesquisadorxs que atuam na áreas de gênero e feminismos;
a série Escuta:, um espaço dedicado à performances, concertos e shows criados ou tocados por mulheres e seguidos de conversa;
a série Experimenta, um espaço dedicado a oficinas de práticas diversas ligadas à música, som, tecnologia e áreas afins.
um grupo de estudos com discussões de textos e sessões de escuta;
Além disso, desenvolvemos projetos especiais, como podcasts, encontros e simpósios, e promovemos ações de cunho político voltadas a temas específicos.
Reuniões: segundas-feiras, às 17h30, no Departamento de Música da Universidade de São Paulo.
Canal do YouTube: www.youtube.com/sonoramusicasefeminismos
Página do Facebook: www.facebook.com/sonoramusicasefeminismos
São 48 aulas presenciais, 1 por semana, para estudar e se preparar em vários instrumentos musicais.
O pagamento fica a escolha, podendo desistir a qualquer momento. É uma maneira de estudar em casa e com o professor de forma presencial.
A aula presencial será realizada na MACRISAN, Av. Ezequiel Joaquim de Oliveira, 1729, Pauliceia, SP.
Há livros digitais, esses podem ser impressos, fica a critério de cada um.
São aulas em grupo, tendo o máximo de 20 vagas por período.
As aulas acontecem toda segunda-feira:
*Manhã: das 09:30 horas até 11:00 horas;
*Tarde: das 13:00 horas até 14:30 horas;
*Noite: das 19:00 horas até 20:30 horas.
Há um livro para ensinar a ler as notas musicais.
Há um livro para ensinar como tocar as notas musicais, onde está incluso o repertório musical.
Há a formação de como tocar sozinho e em conjunto, fazendo arranjos e tendo a orientação sobre a execução musical.
É de fácil compreensão.
As aulas são presenciais e virtuais.
🚨 HOJE VAMOS LANÇAR UMA SUPER PROMOÇÃO 🚨
Bom dia pessoal, tudo bem?
Hoje lançaremos a Campanha "Pra Começar 2023, Daquele jeito".
Vamos estimular a entrada de novos alunos a partir do benefício inicial de começo de ano com 70% de bolsa, claro, pensando ai na segunda parcela do 13º salário.
⏳A Campanha têm validade de 15/12 até 06/01.
- Condições:
🚦Graduação: R$59,00 Matrícula + dois meses com 70% de bolsa (exceto promocionais) + Depois de 2 meses o aluno garante 20% de Bolsa no curso todo
🚦Pós Graduação: R$59,00 Matrícula + três meses com 70% de bolsa + Depois de 2 meses o aluno garante 20% de Bolsa no curso todo.
Comece 2023 daquele jeito! 😁✌️
Fazendo sua matrícula entre 15/12 a 06/01, você ganhará 70% de bolsa 💰 para o primeiro trimestre da sua Pós-graduação EAD, além de também garantir uma bolsa de 20% para o curso todo.
Chegou a hora de você se colocar à frente no mercado de trabalho e agregar ainda mais ao seu currículo. 💼📈
Matricule-se agora mesmo e venha fazer a diferença! 🤩✨
Cursos de Graduação:
Bacharelado em Administração
Bacharelado em Ciências Contábeis
Bacharelado em Educação Física
Bacharelado em Engenharia Civil
Bacharelado em Engenharia de Produção
Bacharelado em Música
Bacharelado em Publicidade e Propaganda
Bacharelado em Sistemas de Informação
Licenciatura em Educação Física
Licenciatura em Física
Licenciatura em Letras Português
Licenciatura em Letras Português - Inglês
Licenciatura em Matemática
Licenciatura em Música
Formação Pedagógica para Bacharéis em Música
Licenciatura em Pedagogia
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Tecnologia em Big Data e Inteligência Analítica
Tecnologia em Comércio Exterior
Tecnologia em Computação em Nuvem
Tecnologia em Estética e Cosmética
Tecnologia em Gastronomia
Tecnologia em Gestão Comercial
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnologia em Internet das Coisas
Tecnologia em Jogos Digitais
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Marketing
Tecnologia em Podologia
Tecnologia em Processos Gerenciais
Tecnologia em Recursos Humanos
Tecnologia em Produção Multimídia
Conheça os novos Cursos de Pós-Graduação!